Professor é suspeito de estuprar criança de 11 anos em escola no interior do Acre
07/11/2024
Investigação foi feita pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e de Proteção à Criança e ao Adolescente (Dempca), de Cruzeiro do Sul, que encaminhou à Justiça as informações nesta quinta-feira (7). Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, Criança e Adolescente em Cruzeiro do Sul
Divulgação
Um professor de 27 anos é suspeito de estuprar uma criança de 11 anos em Cruzeiro do Sul, distante 590 km de Rio Branco. De acordo com o delegado responsável pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher e de Proteção à Criança e ao Adolescente (Dempca), Renan Santana, que conduziu as investigações, o homem já foi indiciado.
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Ainda segundo o delegado, o suspeito não foi preso pois o crime foi constatado após a investigação e o homem só seria preso caso tivesse sido atestado em flagrante. Santana afirmou que a partir de agora, a justiça irá julgá-lo e a prisão só será efetuada caso ele seja condenado.
Durante a investigação, foi constatado que o crime aconteceu no ambiente escolar. De acordo com os depoimentos, o professor teria chamado a criança e mais dois alunos para brincarem de “esconde-esconde” [jogo infantil em que um participante deve encontrar os demais que estão escondidos].
Em um dado momento, ele teria chamado a vítima para se esconder junto com ele em uma sala, fechou essa sala com a chave e lá praticou o abuso. A situação foi relatada às autoridades, que prontamente ofereceram suporte à vítima e iniciaram uma investigação detalhada.
"A Dempca prestou todo apoio a vítima e também foram realizadas diligências para elucidar o caso, sendo encaminhado nesta quinta-feira (7) para o poder judiciário, que é o órgão competente para julgar o suspeito. De acordo com a análise técnico-jurídica do caso, entendeu-se que era um caso de estupro de vulnerável, com pena de reclusão de até 15 anos", disse Santana.
CANAIS DE AJUDA PARA CASOS DE VIOLÊNCIA
A PM disponibiliza os seguintes números para que a mulher peça ajuda:
(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
Veja outras formas de denunciar casos de violência:
Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).
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VÍDEOS: g1